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Antes de um empreendimento ou ponto físico ser erguido, um trabalho multifacetado entra em campo e envolve equipes com diferentes abordagens, da ideia do projeto, perfil e onde ele vai ser implantado, à fisionomia, cores e como vai receber o público. E este segmento também está aquecido.
Depois de 2020 com planos engavetados ou execução com restrições severas a moderadas, que provocaram mudanças em prazos e dificuldades de ter materiais, além de preços disparando, 2021 e 2022 registram reaquecimento.
"O foco é entregar o projeto não só de arquitetura nua e crua, mas com tudo pensado, com experiência de marca, funcionalidades e gerenciamento da execução", descreve o arquiteto Gabriel Bachilli, que comanda, ao lado das sócias, a publicitária Marta Arán e a arquiteta Aglaia Cerri, a Evo2b, com sede em Porto Alegre. "Não é só projeto arquitetônico bonito e sim ter viabilidade como negócio", reforça Marta.
Projetos de novos supermercados que vêm se multiplicando, com arrancada dos atacarejos, envolvem desde visual ao gerenciamento da obra ao uso de tecnologias no ponto físico. Na carteira de clientes da Evo2b, estão redes regionais, como Imec e Unisuper, nacionais, como Pão de Açúcar, a multinacionais, como Carrefour.
Na pandemia, autosserviço alimentar, farmácias e petshop geraram a maior demanda. Por isso, o escritório, que poderia ter sentido mais a demanda em baixa, teve de aumentar a capacidade de produção, que passou de 25 para mais de 40 profissionais em 2022.
"Foram 70 Petz (rede de petshop), 28 atacarejos e 29 novos clientes em geral. Em nove anos de empresa, foram 100 projetos de supermercados", contabiliza Bachilli.
A Evo2b é um termômetro das mutações no negócio do varejo, com a vantagem que a equipe comandada pelo trio consegue saber antes a estratégia de grandes companhias.
"Estamos em franca expansão", cita Aglaia, reforçando o formato de empreendimento no modelo de built to suit, onde o dono da área constrói para o futuro ocupante. O escritório é contratado desde o estudo de projeto e onde se colocar.
"Unimos arquitetura e design, que passam a fazer parte da estratégia do cliente", frisa o trio de sócios. Os pequenos malls que chamam a atenção em diversas cidades fazem parte do fluxo que bate à porta da empresa. Mas um detalhe pode ser decisivo neste perfil, que são os estudos para entender o potencial local.
"Se o cliente tem conhecimento, pode avaliar o terreno e o que pode construir (plano diretor), além da concorrência na área, para saber a viabilidade do projeto", destaca Bachilli.
Fonte: Jornal do Comércio